Em uma noite fria e sem lua, Maria estava sozinha em casa. As janelas da sala de estar estavam fechadas, mas um vento gelado parecia atravessar as frestas, fazendo com que as cortinas balançassem suavemente. Sentada no sofá, ela tentava se concentrar em um livro, mas algo a incomodava. Sentia-se observada.
Ela levantou a cabeça e olhou ao redor da sala, mas não viu nada fora do comum. Voltou a ler, mas o sentimento de inquietação persistia. Foi então que ouviu um leve arranhar na janela. Virou-se rapidamente e viu uma sombra indistinta do lado de fora. O coração de Maria começou a bater mais rápido.
Com coragem, ela se levantou e caminhou lentamente até a janela. A sombra parecia crescer, tomando uma forma quase humana. Quando estava a poucos passos da janela, a sombra se moveu abruptamente, como se estivesse tentando entrar. Maria deu um passo para trás, mas não podia tirar os olhos da figura.
De repente, a sombra desapareceu. Maria correu até a janela e a trancou com força. Quando se virou, viu uma mensagem escrita no espelho da sala: “Estou dentro”. Aterrorizada, ela percebeu que não estava mais sozinha.
